A trajetória de Juarez Machado é marcada por inúmeras habilidades, uma vez que atua em várias modalidades artísticas. É pintor, cenógrafo, decorador, escultor, desenhista, jornalista, ator, escritor, mímico, caricaturista, ilustrador e cartunista.

Juarez Machado teve seu contato com a arte infância por influência de seu pai, caixeiro-viajante, colecionador e também artista. Como viajava muito, Juarez passava a maior parte de seu tempo junto a mãe, artista como o marido, e ao irmão. Naquela época já desenhava e confeccionava objetos em barro.

Em 1956 começou a trabalhar em uma gráfica, no setor de produção de rótulos de remédios, embalagens e cartazes para laboratório.

Estudou na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, ao se mudar para Curitiba, no período de 1961 e 1965, quando fez sua primeira mostra individual. Ainda como estudante de artes, viajou para Salvador e Porto Alegre, onde conheceu as obras de Mário Cravo Júnior e Francisco Stockinger. Dedicou-se ao ensino de arte, coordenando grupos de criatividade com crianças e adolescentes.

Em 1966, o artista Juarez Machado foi para a cidade do Rio de Janeiro, onde permaneceu 20 anos. Nesse período atuou como chargista nos principais jornais do país. Seus traços pontuados pelo bom humor, o projetaram internacionalmente.

Juarez Machado e sua participação no fantástico

Na década de 1970, Juarez Machado teve uma participação intensa com um quadro de humor e arte na Rede Globo, quando foi lançado o programa Fantástico, onde aparecia vinhetas animadas com cenários projetados pelo artista. Para essas apresentações, ele interagia com seus próprios desenhos onde se apresentava com o rosto pintado de branco e com figurinos que misturavam cenário e personagem.

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