Luiz Aquila da Rocha Miranda, pintor, desenhista, gravador e professor, foi introduzido no mundo das artes pelas mãos de seu pai, o também artista plástico e arquiteto, Alcides da Rocha Miranda.
No final de 1959 e nos anos 60, Luiz Aquila, aluno de Aluísio Carvão e Oswaldo Goeldi, começou a fazer ensaios em pintura e xilogravura, estendendo suas habilidades para a gravura em metal e litografia.
Luiz Aquila muda-se para Brasilia
Em 1962, mudou-se para Brasília. Frequentou as aulas do Instituto de Arte e Arquitetura da Universidade de Brasília (UnB). Em 1965, foi agraciado com uma bolsa do governo francês e passou a morar na Cité International des Arts (Cidade Internacional das Artes), em Paris. Naquele mesmo ano, foi para Lisboa trabalhar na Sociedade de Gravadores Portugueses.
Seis anos depois, em 1968, retornou ao Brasil como professor de desenho e plástica da UnB, onde ficou até 1972. Em seguida, voltou à Europa e se estabeleceu em Londres. Realizou estudos de gravura na Slade School of Fine Arts. Em 1978, mais uma vez, voltou a Brasília para coordenar o Centro de Criatividade de Brasília, um projeto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
De 1979 a 1986, lecionou pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, na cidade do Rio de Janeiro. Nesse período, Luiz Aquila foi considerado como um dos grandes incentivadores e referência para um grupo de artistas conhecido como Geração 80. Entre 1988 e 1990, assumiu a direção da Escola.
Em 1983, 1985 e 1989, se destacou ao participar das 17ª, 18ª e 20ª Bienal Internacional de São Paulo, respectivamente. Em 1992, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) e, em 1993, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand –(Masp)abriram espaço para abrigar retrospectivas de seu trabalho.
Em 2013, para comemorar cinco décadas da sua trajetória, foi realizada uma grande retrospectiva no Paço Imperial, na cidade do Rio de Janeiro.
