Ipanema

A percepção da imagem e o detalhe que ninguém reparou, definem a sensibilidade do fotógrafo de ascendência sueca Óskar Sjöstedt.
Nascido no Rio de Janeiro em 13 de abril de 1959, se formou em administração de empresas, mas sua paixão pela fotografia aos 15 anos de idade, lhe rendeu a primeira máquina fotográfica, uma Pentax, presente de um militar do exército americano, ex-combatente da guerra da Correa.
Com a câmara na mão, começou a registrar pessoas, paisagens e objetos com luz natural. Dois anos mais tarde com um book de seus trabalhos, buscou uma oportunidade no estúdio da extinta revista Manchete. Na época, tornou-se assistente do diretor Nilton Ricardo. Logo, começou a fotografar profissionalmente para diversos veículos do grupo Bloch Editora.
Óskar, com seu olhar apurado, é capaz de extrair beleza do dia a dia que passa desapercebida pela maioria das pessoas. “A fotografia é um documento do mundo onde ficam registrados o instante que um pássaro abre as asas, o atrito do mar com o penhasco, as engrenagens de máquinas gigantescas ou, simplesmente, a beleza de uma cidade captada em um voo de helicóptero”.
Com quase cinco décadas de experiência, Óskar pode ser considerado um artista visual múltiplo. Já executou trabalhos em diversas áreas, desde transporte de cargas, objetos de arte, capas de discos para as principais gravadoras como Som Livre, Warner Music entre outras, até empresas do porte da Coca-Cola, Adidas, TV Globo, Wartisila Brasil, Galvão Engenharia, Universal Studios para citar apenas algumas.
A demanda no mercado nacional e internacional propiciou Oskar a enveredar pela produção de corporativos, planejamento de mídias, manipulação de imagens, projetos em 3 D, design gráfico, web design e produção de grandes eventos corporativos. Nem o mundo da moda escapou do olhar atento e das lentes de Oskar, onde desenvolveu inúmeros trabalhos.
A fotografia, como ele mesmo descreve, “é a arte do instante. Rápida e dinâmica que não para nunca. A foto é o fato presente na imagem, permitindo compartilhar e divulgar aquilo que ocorreu”.